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sexta-feira, 8 de março de 2013

Acontecimentos no ano de 1914-4ºparte



  • Remodelação dos ensinos industrial e primário

    José de Matos Sobral Cid (Lamego - Cambres/29.06.1877- 28.04.1941/Lisboa) foi um professor e psiquiatra que em 1914 foi Ministro da Instrução Pública em dois governos seguidos da Primeira República: de 9 de Fevereiro a 23 de Junho e de 23 de Junho a 12 de Dezembro, tendo elaborado logo no primeiro uma reforma da organização do ensino primário. 
    obral Cid é um dos porta-vozes mais activos de uma geração científica, cujas linhas de orientação traça na sua Oração de Sapiência de 1907. São essas linhas que tenta impor quando é convidado para a pasta de Instrução Pública. Entre Fevereiro e Maio de 1914, o tempo que a instabilidade política republicana lhe concede, elabora uma reforma da organização do ensino.

    Nesse projecto preconizava uma solução intermediária entre uma política descentralizadora que reconhecia como propriamente republicana e uma política centralizadora vinda dos congressos pedagógicos, através da formação de províncias escolares dirigidas por uma comissão de representantes dos agentes locais envolvidos no processo educativo e cabendo aos municípios a manutenção e construção do edificado e ao Estado Central a gestão dos recursos humanos.






  • Primeiras reacções sobre a 1a Guerra Mundial



Logo que rebentou a guerra, os políticos aproveitaram imediatamente a situação para tentarem uma aproximação à Grã Bretanha e a entrada na guerra. Se Portugal entrasse na I guerra, seria muito mais fácil aos republicanos portugueses, impor um País  frágil junto das potências europeias
Os que defendiam a entrada de Portugal na guerra eram Afonso Costa , Bernardino Machado e João Chagas
No entanto, a entrada de Portugal na guerra não era de imediato do interesse dos britânicos, pelo que Portugal continuou à margem, embora tivesse várias vezes feito saber junto dos aliados ocidentais (França e Grã Bretanha), que o país estava interessado em entrar no conflito

Alguns defendiam a entrada no conflito apenas para defender o Ultramar, como Augusto Casimiro




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