- Rebelião em Angola
O governador de Angola pede auxílio militar ao governo da metrópole para enfrentar a rebelião da população autóctene, os povos de Moxico, no planalto de Benguela. As operações militares estendem-se ao Bié, Lunda e norte do Cassai.
- A demissão de João Chagas
A situação política no País era ainda demasiado instável e frágil. De facto, as tentativas de contragolpe dos monárquicos fustigaram a jovem República, acometida ainda por hesitações políticas e falhas administrativas no regime.
Como atrás disse, as divergências dentro do Partido Republicano,retiravam todo o apoio necessário ao governo
Por isso, João Pinheiro Chagas foi forçado a demitir-se em 12 de Novembro de 1911.
A divisão republicana era irremediável. Os laços que prendiam João Chagas ao PRP, estavam desfeitos e João Chagas fez as malas e regressou a Paris
Como atrás disse, as divergências dentro do Partido Republicano,retiravam todo o apoio necessário ao governo
Por isso, João Pinheiro Chagas foi forçado a demitir-se em 12 de Novembro de 1911.
A divisão republicana era irremediável. Os laços que prendiam João Chagas ao PRP, estavam desfeitos e João Chagas fez as malas e regressou a Paris
- O governo de Augusto de Vasconcelos
A 13 de Novembro toma posse o segundo governo, agora presidido por Augusto de Vasconcelos, após laboriosas negociações com vista aquilo que se designou "Governo de concentração". Por outras palavras, reconhecida a divisão dos republicanos, estava-se perante a um governo de coligação entre o Partido Democrático de Afonso Costa e União Nacional Republicana de António José de Almeida
Conseguindo obter apoios das variadas sensibilidades republicanas, era por si só uma surpresa naqueles tempos conturbados da República.
A constituição do governo de Augusto de Vasconcelos
Conseguindo obter apoios das variadas sensibilidades republicanas, era por si só uma surpresa naqueles tempos conturbados da República.
A constituição do governo de Augusto de Vasconcelos
- Presidência e Estrangeiros-Augusto César de Almeida Vasconcelos Correia acumula a presidência com a pasta dos estrangeiros, que já exercia no gabinete anterior, desde 12 de Outubro.
- Finanças-O bloquista, pró-Camacho, Sidónio Pais. Transita da pasta do fomento, substituindo nas finanças Duarte Leite.
- Guerra-O também camachista coronel Alberto Carlos da Silveira.
- Marinha-O almeidista Celestino Germano Pais de Almeida
- Interior-O médico camachista Silvestre Falcão.
- Justiça-O advogado democrático António Caetano Macieira Júnior.
- Fomento-O médico democrático José Estevão de Vasconcelos.
- Colónias-O democrático José de Freitas Ribeiro (capitão de fragata)
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