- Reinvidicações sociais
No inverno deste ano a situação económica e social era difícil. Na agricultura em especial no Alentejo a habitual sazonalidade das culturas era já um problema antigo do qual resultava a falta de emprego fora dos meses das colheitas, mas a s promessas de mudança de vida, tinha trazido novas esperanças.
As reivindicações dos trabalhadores centravam-se na melhoria das condições salariais, que sobretudo no Alentejo tiveram grande resistência por parte dos proprietários, aos desejos dos trabalhadores.
Évora foi o grande centro das greves rurais, que incomodaram quer o patronato, quer o governo republicano em funções.
Por outro lado o descontentamento social também se fazia sentir pelo operariado, muito embora falar-se de movimento operário num país onde, em 1911, os operários representavam uns escassos 20 % da população total colectiva, era um bocado escasso.
Movimento operário nas quais a indústria era diminutamente concentrada, dispersa em pequenas unidades e coexistindo com pequenas oficinas artesanais e familiares.
Em 1911, para um total de cerca de 450 000 pessoas que viviam da actividade industrial, apenas cerca de 96 000 trabalhavam em unidades com mais de 10 operários; destes 96 000 operários, 83 000 estavam concentrados no Porto e em Lisboa, e grande parte deles (32 000) trabalhavam na indústria têxtil.
Se atendermos, porém, ao número total de operários em relação com o número total de instalações fabris registadas, verificamos que a média de operários por unidade
instalada é de 25 por unidade .
Foram mesmo assim por esta altura efectuados comício em protesto contra a carestia de vida e sobretudo contra o aumento do preço do pão, factor muito importante na economia portuguesa.
As reivindicações dos trabalhadores centravam-se na melhoria das condições salariais, que sobretudo no Alentejo tiveram grande resistência por parte dos proprietários, aos desejos dos trabalhadores.
Évora foi o grande centro das greves rurais, que incomodaram quer o patronato, quer o governo republicano em funções.
Por outro lado o descontentamento social também se fazia sentir pelo operariado, muito embora falar-se de movimento operário num país onde, em 1911, os operários representavam uns escassos 20 % da população total colectiva, era um bocado escasso.
Movimento operário nas quais a indústria era diminutamente concentrada, dispersa em pequenas unidades e coexistindo com pequenas oficinas artesanais e familiares.
Em 1911, para um total de cerca de 450 000 pessoas que viviam da actividade industrial, apenas cerca de 96 000 trabalhavam em unidades com mais de 10 operários; destes 96 000 operários, 83 000 estavam concentrados no Porto e em Lisboa, e grande parte deles (32 000) trabalhavam na indústria têxtil.
Se atendermos, porém, ao número total de operários em relação com o número total de instalações fabris registadas, verificamos que a média de operários por unidade
instalada é de 25 por unidade .
Foram mesmo assim por esta altura efectuados comício em protesto contra a carestia de vida e sobretudo contra o aumento do preço do pão, factor muito importante na economia portuguesa.
- Inauguração da União Geral dos Trabalhadores da Região Norte
Realiza-se no Porto a sessão inaugural da União Geral dos Trabalhadores da Região Norte, que visava substituir a União Geral dos Trabalhadores. Esta nova união afirma que a sua acção se fará no campo económico e social, sem ligações a qualquer partido político. Tratava-se de uma organização na linha do sindicalismo revolucionário, sendo secretário-geral Manuel Joaquim de Sousa, um operário de calçado, natural do Porto, nasceu a 26 de Novembro de 1885 em Paranhos.
Muito novo integrou o movimento operário do Porto e adopta as ideias anarquistas.
Com apenas a 2ª classe da instrução primária foi influente orador, polemista, jornalista e militante responsável do amplo movimento sindical da altura convivendo com muitos dos valores intelectuais do seu tempo.
Fontes:O bem estar no trabalho
Fundação Mário Soares
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